Música, documentários e minicursos marcaram
a segunda noite da SIEPEX
Texto: Neucimeire
Souza
Fotos: Vanessa Gonzaga
Produção: Lidiane Lopes
Edição de texto: Ianne Lima
Créditos: Núcleo de
Assessoria de Comunicação do DCH e DTCS/Campus III/UNEB
A noite do segundo dia da Semana de Integração de Ensino,
Pesquisa e Extensão (SIEPEX) trouxe em sua programação que ocorreu no
Departamento de Ciências Humanas (DCH) da Universidade do Estado da Bahia
(Uneb), a realização de minicursos das áreas de Comunicação Social e Pedagogia;
apresentações de vídeos documentários, show musical, além da Feira de Artes e
Outras Delícias.
Orientado pela professora Teresa Leonel, a mostra de
“Videodoc” foi produzida pelos alunos do sétimo período do curso de Comunicação
Social – Jornalismo em Multimeios, inserida na disciplina Laboratório de Vídeo
Arte.
De acordo
com a professora, a proposta do trabalho é a de retratar o cotidiano das pessoas
na sociedade. “Essa experiência é importante porque proporciona aos alunos a
prática. Primeiro, devido ao exercício do roteiro que faz o aluno refletir
sobre como produzir conteúdo e incluir uma imagem associada a esse conteúdo, e
posteriormente, faz com que eles possam ter outra visão sobre a produção de
imagem”, explica.
| A professora Teresa Leonel e o estudante Yure Matos, produtor do vídeodoc "Não-Lugar" |
“Não
lugar” foi um vídeo que esbanjou surrealismo. Para o estudante Yuri Matos, um
dos produtores do audiovisual, o intuito é que as pessoas que assistirem ao
vídeo criem suas próprias histórias, tenham suas próprias formas de compreender.
“Ele é aberto a interpretações e a gente pensou em contar uma história que
fugisse um pouco do padrão, misturar sonho com ilusão”, acrescentou.
Uma
história de superação foi contada por meio do vídeodoc “Driblando a Escuridão”.
Os alunos mostraram que o futebol adaptado para cegos levou o time da Associação
de Deficientes Visuais de Petrolina (ADVP) a ganhar vários prêmios no Brasil e
no exterior, a exemplo da Argentina, e a driblar as dificuldades encontradas.
Nesse esporte, o único jogador que não tem deficiência visual é o goleiro.
As
vivências e fragilidades dos idosos do Lar São Vicente de Paulo, localizado no bairro
Cajueiro, em Juazeiro, Bahia, que fica no entorno do campus III da Uneb, resultaram
na produção do vídeo “Entardecer”. O objetivo foi trazer uma reflexão sobre
como será o futuro de quem hoje é jovem, como se dará o envelhecimento e
mostrar as histórias e inquietações dos que hoje moram no lar.
Inspirados
no jornalismo, outro grupo mostrou o que não é contado costumeiramente com a
produção de “Histórias de Rua”, que trouxe a vivência dos moradores marginalizados
da cidade de Petrolina, Pernambuco. Eles revelaram as decepções, vícios, falta
de oportunidades e esperanças dessas pessoas.
Minicursos - Em
paralelo, distribuídos pelas salas do Departamento, uma diversidade de
minicursos foi realizada envolvendo alunos dos cursos de Pedagogia e de
Comunicação Social.
Participando
do minicurso “Contextualizando o ensino através de materiais para a convivência
com o Semiárido”, a graduanda Iraci dos Santos Silva reconhece que o momento
tem sido muito enriquecedor e considera a oportunidade como algo que vai
aumentar sua experiência pessoal e acadêmica. “Como trabalho com reforço escolar,
tem sido muito explorada essa contextualização. Muitos falam que ela parte da
realidade do aluno, então, que realidade é essa? E percebemos que há realidades
completamente diferentes”, comentou.
| A segunda noite da Feira mostra culinária típica da região |
Acarajé -
Dando mais sabor à Feira de Arte e Outras Delícias, o acarajé incrementou a
culinária exposta, trazendo com ele muito do simbolismo da cultura baiana. A
vendedora Lucélia dos Santos disse que muita gente tem vergonha de vender acarajé,
mas afirma que é necessário mostrar e assumir essa identidade, principalmente para os
baianos. Para ela, a Universidade faz bem em trazer essa parte da cultura
brasileira para o Campus.
| O acarajé da Bahia |
Música – Encerrando
a programação do dia, o cantor Edésio César e sua Banda fizeram um passeio
pelos estilos musicais, mas sempre prevalecendo o forró pé de serra que levou
muita gente a dançar.
Edésio
toca profissionalmente há 10 anos e é egresso do curso de Comunicação Social do
DCH. Ele entende que o ambiente acadêmico é propício para gerar momentos de
efervescência cultural e artística como este. “A gente, nessa mistura, consegue
promover o diálogo entre arte e comunicação na Universidade”, afirma. O cantor
ainda parabenizou o Campus III por dar essa oportunidade aos artistas e promover
o encontro entre estudantes.
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