quinta-feira, 25 de setembro de 2014

SIEPEX: Mesa-redonda



Impactos ambientais tematiza mesa redonda no terceiro dia da Siepex

Debate aconteceu no auditório do DTCS da UNEB

Texto: Danilo Borges
Fotos: Taiza Felisberto
Edição de texto: Sheila Gomes
Produção: Amanda Santos
Núcleo de Assessoria de Comunicação do DCH e do DTCS

O terceiro dia da Semana de Integração de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPEX) iniciou na manhã desta quarta-feira (24) reunindo estudantes do campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) em torno do debate Impactos ambientais: ações do clima x ações antrópicas.

            A mesa redonda foi mediada pela professora Maria Herbênia Cruz e contou com a importante contribuição dos palestrantes Mário de Miranda e José Alves de Siqueira, professores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), e Iêdo Bezerra, pesquisador da Embrapa Semiárido.

            Durante a palestra, Iêdo Bezerra falou sobre as questões ambientais no Brasil, destacando o semiárido, e alertou que o desmatamento do bioma caatinga tem contribuído de forma decisiva para que muitas espécies sejam extintas - “Diversas espécies estão migrando e desaparecendo, porque há uma destruição do habitat natural”.

             A palestra contou com uma participação significativa dos estudantes das ciências agrárias do campus. “Através dessa palestra, apreendemos de que modo as ações do clima e do tempo interferem sobre a caatinga”, declarou a estudante de Engenharia Agronômica, Raine Lima.

            A programação da manhã contou ainda com a apresentação cultural do cordelista Denis Santana e seguiu com a realização de minicursos, oficinas e a Feira de Ciência e Cultura.

Produtos em estandes da Feira de Ciência e Cultura
Feira de ciência e cultura - Em mais um dia de exposição, a feira trouxe em seus sete estandes trabalhos desenvolvidos pelos estudantes do curso de Engenharia Agronômica e pela comunidade circunvizinha, uma variedade de plantas nativas da região semiárida, produção de mel, frutas e produtos artísticos para comercialização feitos a partir do couro animal (bolsas, chaveiros, tiaras), da madeira (pequenos santuários) e da argila (vasos e ornamentos), além de artes em garrafas. 

            “A feira é importante porque está trazendo tanto a parte cultural como os experimentos dos alunos, e fala também da proposta agroecológica, onde defende técnicas e formas de cultivo em harmonia com o meio ambiente”, afirma o estudante de Engenharia Agronômica, Messias Almeida.

            A Feira de Ciência e Cultura é coordenada pelo professor Rogério Bispo e está aberta para todos os públicos até sexta-feira (26), das 9 às 18 horas.

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