Mesa redonda da 2ª SIEPEX trata da mais nova graduação do Campus III
Texto: Amanda Santos
Foto: Agnes Lauren
Edição de texto: Klébia Muricy
Produção: Luna Layse
Núcleo de Assessoria de Comunicação
do DCH e DTCS/Campus III
Criação,
estrutura acadêmica e formação de profissionais na área de engenharia de
alimentos foram assuntos abordados na mesa redonda sobre o mais novo curso do
Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais: Engenharia de Bioprocessos e
Biotecnologia.
O
debate do último dia da 2ª Semana de Integração de Ensino, Pesquisa e Extensão
(SIEPEX), contou com a participação do professor da Universidade Federal do
Paraná (UFPR) Júlio César de Carvalho e do pesquisador da Embrapa Semiárido
Natoniel Franklin de Melo, tendo como mediador o coordenador do Colegiado de
Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia do Campus III da UNEB, Joaquim
Pereira Neto.
| O professor Júlio César Carvalho relatou a experiência da UFPR |
O professor Júlio César, trouxe um
relato dos assuntos e atividades desempenhadas no primeiro curso dessa
Engenharia na América Latina. Criado no ano de 2000 na UFPR, o curso busca
abranger as áreas de química, biologia e engenharia, e é reconhecido pelo
Ministério da Educação (MEC) e pelo sistema Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia (CREA/CONFEA).
No debate, Carvalho destacou a
importância da produção tecnológica nacional, como a grande produção de
enzimas, vacinas – que aos poucos se torna nacionalizada por ações do Governo
Federal – e a manipulação de transgênicos.
“Então o curso de Engenharia
Bioprocessos e Biotecnologia traz esse aporte de conhecimento. Dá uma base pra
gente conseguir fazer essas ações transformadoras e, ao final, chegar ao
consumidor”, acrescentou o convidado.
Durante as apresentações, os
convidados reforçaram a ideia de que há uma necessidade de conhecimento nas
áreas de Biotecnologias, bem como no processamento dos produtos industriais.
Segundo Natoniel de Melo, a Embrapa Semiárido em Petrolina (PE) atua neste
sentido a fim de contribuir com um aumento nos índices brasileiros de energia
limpa e produção de qualidade dos alimentos.
| A estudante Isis Amorim elogia a conferência da SIEPEX |
Para a estudante da primeira turma de
Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologias Isis Caroline de Amorim, a
relevância da conferência se dá pela troca de conhecimento e curiosidades sobre
essa área de atuação. “A palestra colabora bastante por causa do curso
ser novo e não sabemos muito bem onde estamos entrando. A mesa ajuda a gente a
identificar que caminhos podemos seguir e futuros trabalhos poderemos fazer
aqui na nossa região”, pontuou.
Nova graduação da Uneb -
As aulas do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia do Campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) iniciaram no segundo semestre deste
ano. A graduação de bacharelado presencial, com duração de 5 anos, é
ofertada no período diurno para uma turma formada por 30
alunos.
De acordo com o coordenador do
Colegiado do mais novo curso, o projeto inicial partiu da idealização do
diretor da UNEB, Jairton Fraga Araújo, e do reitor da universidade, José Bites,
para o Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS), e contou com a participação
dos professores de Engenharia Agronômica do Campus III.
“O curso tem uma relevância muito
grande para a região porque estamos na área de produção de alimentos, na área
de produção de frutas, e a Biotecnologia vem de encontro ao processo de
industrialização de alimentos e à melhoria da qualidade desses produtos”,
concluiu Joaquim Pereira.
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